quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Curso de nutrição HOLÍSTICA (Medicina Ortomolecular)



CERTIFICADO EM NUTRIÇÃO HOLÍSTICA com CHAVE RDA ABRATH.

Curso Técnico em Nutrição Holística é para qualquer pessoa interessada em melhorar sua saúde e de sua família ou profissionais da saúde que buscam uma nova técnica de trabalho. O curso é on-line, no sistema EAD. P, Ensino a Distância Presencial, a ser ministrado com auxílio de uma sala de aula virtual fornecida pelo IET.

INFORMAÇÕES EM http://www.iet.pro.br/ct_nh_iet.htm
O CURSO AVANÇADO FORMAÇÃO EM TERAPEUTA HOLÍSTICO É COMPOSTO POR TRÊS CURSOS:
CURSO INTRODUTÓRIO EM FORMAÇÃO HOLÍSTICA
CURSO BÁSICO EM FORMAÇÃO HOLÍSTICA
CURSO TÉCNICO EM VB - VIBRAÇÃO BIOENERGÉTICA

IET - INSTITUTO ESCOLA EM TERAPIA HOLÍSTICA
São Paulo (11) 4063.4334
Rio de Janeiro (21) 4063.9192
Belo Horizonte (31) 4063.8667
Curitiba (41) 4063.8899
Florianópolis (48) 4052.8669
Porto Alegre (51) 4063.9898
Brasília (61) 4063.8227
Cuiabá (65) 4052.9228
Fortaleza (85) 3086.8796





Outros cursos:

Curso de ortomolecular holística: sobrepeso y obesidad - www.ismet.es

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Umbanda Sagrada

Penso no dia que logo vai nascer e o meu peito se enche de emoção
A esperança invade o meu ser, eu sou feliz e gosto de viver

Pela beleza dos raios da manhã, Eu te saúdo mamãe Iansã
Pela grandeza das ondas do mar, me abençoe mamãe Yemanjá

As matas virgens tem seu semeador, ele é Oxossi Okê oke aro
Nas cachoeiras, eu vou me refazer, nas Águas claras de Oxum Aie ie

Se a injustiça faz guerra de poder, vale a espada de Ogum Ogum iê
Não há doença que venha me vencer, sou protegido de Obaluaiê

Eu sou de paz, mas sou um lutador, a minha lei quem dita é Xangô
A alegria já tem inspiração, na inocência de Cosme & Damião

Não tenho medo vou ter medo de que?
Tenho ao meu lado Nanã Buruquê

E essa luz que vem de Oxalá, tenho certeza, Vai me iluminar.

Yemanjá.

YEMANJÁ:Ye + omo + eja = mãe dos filhos peixes, ou, Yèyé omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes).O cristal representa seu poder genitor e sua interioridade (filhos contidos em si mesma). Representa a gestação e a procriação. Em alguns mitos considera-se mulher de Òrányàn (descendente de Oduá e fundador de Oyó) de quem ela concebeu Sàngó (Ancestre dicino da dinastia dos Àlàfin de Òyó).

A mãe dos orixás, esposa de Òrìnsànlá. No Brasil é a deusa do mar, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rio Yemoja. Também a deusa do encontro das águas do rio e do mar. A mais antiga é Iyá Sagba, que quer dizer, A Mãe que passeia sobre as ondas.

Suas cores são o azul claro, branco e azul e o cristal, sua saudação, Odoyiá = Mãe do rio. Sábado é o seu dia consagrado, juntamente com outras divindades femininas.

Seu dia consagrado é 2 de fevereiro

Segundo algumas fontes; Orixá dos rios e correntes, especialmente do Rio Ogun, na África seria folha de Obatalá e Oduduwá, casada com Oranyian, fundador mítico de Oyó, teria sido esposa de Aganjú, e com ele teve um filho Orùngan, que a violou e dela são descendentes outros quinze orixás: Dadá, Sangó, Ògún, Olokun, Olosá, Oyá, Òsun , Obá, Oko, Oke, Saponan; Òrun (sol) e Osupá (lua); Ososo e Aje Saluga (orixá da riqueza). Seus diversos nomes são relativos aos diferentes lugares profundos (ibù) do rio.

Qualidades: 7 conhecidas, seus nomes diferem conforme região.

1) Yemoja Ogunte (esposa de Ogum Alagbedé)
2) Yemoja Saba (fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá)
3) Yemoja Sesu/Susure (voluntariosa e respeitável, mensageira de olokun)
4) Yemoja Tuman/Aynu/Iewa
5) Yemoja Ataramogba/Iyáku (vive na espuma da ressaca da maré)
6) Iya Masemale/Iamasse (mãe de Xangô)
7) Awoyó/Iemowo (a mais velha de todas, esposa de Oxalá)

EWÁ / ERVAS:
Teté = Bredo sem espinhos
Orim-rim = Alfavaquinha
Odum-dum = Folha da costa
Efim = Malva branca
Omin-ojú = Golfo branco
Jacomijé = Jarrinha
Ibin = Folha de bicho
Já = Capeba
Obaya = Beti-cheiroso
Ìróko = Folha de loko
Tinin = Folha de neve branca, cana-do-brejo
Ereximominpala = Golfo de baronesa
Teterégún = Canela de macaco
Monam = Parietária
Jamim = Cajá
Obô = Rama de leite

YEMANJÁ É VIOLENTADA PELO SEU FILHO E DÁ À LUZ OS ORIXÁS
Da união entre Obatalá, o Céu, e Odudua, a Terra, nasceram Aganju, a Terra Firme, e Yemanjá, as Águas. Desposando seu irmão Aganju, Yemanjá deu à luz Orungã.
Orungã nutriu pela mãe incestuoso amor. Um dia, aproveitando-se da ausência do pai, Orungã raptou e violou Yemanjá. Aflita e entregue a total desespero, Yemanjá desprendeu-se dos braços do filho incestuoso e fugiu. Persegui-a Orungã.

Quando ele estava preste a apanha-la, Yemanjá caiu desfalecida e cresceu-lhe desmesuradamente o corpo, como se sua formas se transformassem em vales, montes, serras. De seus seios enormes como duas montanhas nasceram dois rios, que adiante se reuniram numa só lagoa, originando o mar.

O ventre descomunal de Yemanjá se rompeu e dele nasceram os orixás:
Dada, deusa dos vegetais,
Xangô, deus do trovão,
Ogum, deus do ferro e da guerra,
Olocum, divindade do mar,
Olossá, deusa dos lagos,
Oiá, deusa do rio Niger e dos ventos e raios,
Oxum, deusa do rio Oxum,
Oba, deusa do rio Oba,
Oco, orixá da agricultura,
Oxossi, orixá dos caçadores,
Oquê, deus das montanhas,
Ajê Xalugá, orixá da saúde,
Xapanã, deus da varíola,
Orum, o Sol
Oxu, a Lua.

E outros e mais outros orixás nasceram do ventre violado de Yemanjá. E por fim nasceu Exu, o mensageiro. Cada filho de Yemanjá tem sua história, cada um tem seus poderes.

Yemanjá é a filha de Olokum, Deusa dos Oceanos. Deusa da foz dos rios e quebra-mares é associada aos rios na África, assim como Oxum e Obá. ciumenta, poderosa e atrante e quando invocada por quem realmente a conhece, propicia favores e ajudas inestimáveis.

Conta a lenda que sua mãe Olokum, deu a Yemanjá um misterioso preparado em uma garrafa para ser usado em caso de perigo. Casada com um poderoso homem em Ilé Ifé, Yemanjá foge para Abeokutá e seu marido lança seu exército para trazê-la de volta. Em perigo, Yemanjá quebra a garrafa que sua mãe lhe dera e o líquido forma um rio que a leva para o mar.

Dia da Semana: Sábado
Cores: prata - azul-claro
Comida: manjar, pipoca de arroz com casca
Saudação: Eru Lá Omi Tó!
Domínio: Maternidade e Pesca

OS FILHOS DE YEMANJÁ NO AMOR

O Homem de Yemanjá

Detalhista e exigente, o filho de Yemanjá é´uma pessoa difícil de se tratar. Como tem um senso estético muito desenvolvido não tolera ter ao seu lado uma mulher desleixada e desarrumada. é extremamente ciumento e possessivo, embora não o demonstre. Essa sua característica gera muitas brigas ou pode levá-lo a adotar uma postura indiferente.

Apesar disto ele é um bom companheiro, empenhado em harmonizar a vida a dois. A mulher que quiser conquistá-lo terá de entender ainda que a sua imagem sensual, reforçada pelo corpo bonito, esconde um parceiro sexual passivo, que espera que a companheira tome a iniciativa para então se soltar.

Afinidades Com mulheres de Ogum, Oxanguian, Oxalá, Oxóssi e Obaluayê

A Mulher de Yemanjá

É aquela mulher que todo homem sonha em encontrar. Tem voz meiga e calma, é delicada e dona de uma beleza harmoniosa. Como uma verdadeira sereia, ela sabe direitinho como enfeitiçar os homens. É passiva no assunto coração e adora se sentir segura na presença do companheiro, que nunca poderá ser um homem fraco diante da vida. Esse companheiro encontrará na filha de Yemanjá uma grande disposição sexual e um imenso desejo de agradá-lo.

Porém estas qualidades podem se transformar repentinamente. Por trás da aparência meiga e encantadora há uma mulher extremamente vingativa e ciumenta, que pode chegar ao extremo de abandonar por vingança a pessoa amada, ou então, só para
Afinidades Com homens de Oxunmaré, Oxalá, Oxóssi, Ogum e Xangô

ILÊ NAGÔ KÂO XANGÔ OKANIMÔ

Yemoja na Africa

Iemanjá, cujo nome deriva de Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"), é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. As guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokutá, no início do século XIX.

Evidentemente, não lhes foi possível levar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do àse da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Yemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos que escreveram sobre o assunto no fim do século passado.

Não nos deteremos nas extravagantes hipóteses do Padre Baudin, retomadas com entusiasmo pelo Tenente-Coronel Ellis e outros autores. Daremos, porém, em notas um resumo destes textos.

O principal templo de Iemanjá está localizado em Ibará, um bairro de Abeukutá. Os fiéis desta divindade vão todos os anos buscar a água sagrada para lavar os axés, não no rio Ògùn, mas numa fonte de um dos seus afluentes, o rio Lakaxa. Essa água é recolhida em jarras, transportada numa procissão seguida por pessoas que carregam esculturas de madeira(ère) e um conjunto de tambores. O cortejo na volta, vai saudar as pessoas importantes do bairro, começando por Olúbàrà, o rei de Ibará.

Iemanjá seria filha de Olóòkun, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela aparece "casada pela primeira vez comOrunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé,...Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao Oeste. Outrora, Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se sabe jamais o que pode acontecer amanhã", com a recomendação de quabrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim, Iemanjá foi instalar-se no "Entardecer-da-Terra", o Oeste.

Olofin-Odùduà, rei de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, Iemanjá, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum).

Iemanjá tem diversos nomes, relativos, como no caso de Oxum, aos diferentes lugares profundos(ibù) do rio. Ela é representada nas imagens com o aspecto de uma matrona, de seios volumosos, símbolo de maternidade fecunda e nutritiva. Esta particularidade de possuir seios mais que majestosos - ou somente um deles, segundo outra lenda - foi origem de desentendimentos com seu marido, embora ela já o houvesse honestamente prevenido antes do casamento que não toleraria a mínima alusão desagradável ou irônica a esse respeito.

Tudo ia muito bem e o casal vivia feliz. Uma noite, porém, o marido havia se embriagado com vinho de palma e, não mais podendo controlar as suas palavras, fez comentários sobre seu seio volumoso. Tomada de cólera, Iemanjá bateu com o pé no chão e transformou-se num rio a fim de voltar para Olóòdun, como na lenda precedente.

Iemanjá no Novo Mundo

Iemanjá é uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas numa porcelana azul. O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro. Fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.

Diz-se na Bahia que há sete Iemanjás:
Iemowô, que na África é a mulher de Oxalá;
Iamassê, mãe de Xangô;
Euá (Yewa), rio que na África corre paralelo ao rio Ògùn e que frequentemente é confundido com Iemanjá em certas lendas;
Olossá, a lagoa africana na qual deságuam os rios.
Iemanjá Ogunté, casada com Ogum Alagbedé.
Iemanjá Assabá, ela é manca e está sempre fiando algodão.
Iemanjá Assessu, muito



A MÃE, SENHORA DOS PEIXES E DAS CABEÇAS
SAUDAÇÃO: OMI Ô ODO IYÁ ;ERUIÁ
CORES: AZUL CLARO OU CRISTAL.
ADORNOS: ABEBÊ;
DOMÍNIO: OCEANO,ENSEADAS (ÁGUA SALGADA);
AXÉ (FORCA EMANADA): PURIFICAÇÃO, FAMÍLIA, SAÚDE MENTAL;
DIA DA SEMANA: SÁBADO (CANDOMBLÉ), SEXTA-FEIRA (BATUQUE)
OFERENDAS: MANJAR, MILHO BRANCO, ETC.

SEU NOME SIGNIFICA A MÃE DOS FILHOS-PEIXE. ORIGINÁRIA DO RIO OGUM, EM ABEOKUTÁ, NIGÉRIA, TEM SEUS DOMÍNIOS NAS PROFUNDEZAS DAS ÁGUAS, DE ONDE EMERGE PARA ATENDER SEUS DEVOTOS, PRINCIPALMENTE AS MULHERES QUE ATRIBUEM A ELAS PODERES QUE FAVORECEM A FERTILIDADE E A FECUNDIDADE. É MATERNAL, SEMPRE PRONTA PARA AMAMENTAR AS CRIANÇAS SOB SEU DOMÍNIO. MAS TAMBÉM SABE SER DELICADA, MANTENDO-SE DE ESPADA EM PUNHO PARA DEFENDER SEUS FILHOS.

ARQUÉTIPOS:
SÃO AUTORITÁRIOS E PERSISTENTES EM RELAÇÃO AOS FILHOS, SÃO PREOCUPADOS, RESPONSÁVEIS E DECIDIDOS. SÃO AMIGOS E PROTETORES E CHEGAM AS VEZES, QUANDO MULHERES, A SE COMPORTAREM COMO SUPER MÃES. SÃO AGRESSIVOS E ATÉ TRAIÇOEIROS, QUANDO A SEGURANÇA DOS FILHOS E DA FAMÍLIA ESTÁ EM JOGO;'SÃO FALADORES, NÃO GOSTAM DA SOLIDÃO.

LENDAS:
FILHA DE OLOKUM, DEUSA DO MAR, YEMANJÁ ERA CASADA COM OLÓFIM ODUDUÁ COM QUEM TINHA DEZ FILHOS ORIXÁS. POR AMAMENTÁ-LOS, FICOU COM SEIOS ENORMES. IMPACIENTE E CANSADA DE MORAR NA CIDADE DE IFÉ, ELA SAIU EM RUMO OESTE, E CONHECEU O REI OKERÊ; LOGO SE APAIXONARAM E CASARAM-SE. ENVERGONHADA DE SEUS SEIOS, YEMANJÁ PEDIU AO ESPOSO QUE NUNCA A RIDICULARIZA-SE POR ISSO. ELE CONCORDOU; POREM, UM DIA, EMBRIAGOU-SE E COMEÇOU A GRACEJAR SOBRE OS ENORMES SEIOS DA ESPOSA. ENTRISTECIDA, YEMANJÁ FUGIU.

DESDE MENINA, TRAZIA NUM POTE UMA POÇÃO, QUE O PAI LHE DERA PARA CASOS DE PERIGO. DURANTE A FUGA, YEMANJÁ CAIU QUEBRANDO O POTE' A POÇÃO TRANSFORMOU-A NUM RIO CUJO LEITO SEGUIA EM DIREÇÃO AO MAR.

ANTE O OCORRIDO, OKERÊ, QUE NÃO QUERIA PERDER A ESPOSA, TRANSFORMOU-SE NUMA MONTANHA PARA BARRAR O CURSO DAS ÁGUAS. YEMANJÁ PEDIU AJUDA AO FILHO XANGÔ, E ESTE, COM UM RAIO, PARTIU A MONTANHA NO MEIO; O RIO SEGUIU PARA O OCEANO E, DESSA FORMA, A ORIXÁ TORNOU-SE A RAINHA DO MAR.





Yansã.

Iansã é a divindade dos ventos, das tempestades e do rio Níger que, em iorubá, chama-se Odò Oya. Foi a primeira mulher de Xangô e tinha um temperamento ardente e impetuoso. Conta uma lenda que Xangô enviou-a na terra dos baribas, a fim de buscar um preparo que, uma vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oiá, desobedecendo às instruções do esposo de Xangô, que desejava guardar para só para si esse terrível poder.

Oiá foi, no entanto, a única das mulheres de Xangô que, ao final do seu reinado, seguiu-o na sua fuga para Tapá. E, quando Xangô recolheu-se para baixo da terra, em Kossô, ela fez o mesmo em Irá.

A senhora da guerra

Oiá vivia com Ogum antes de tornar-se esposa de Xangô. Vivia, então, com o ferreiro ajudando-o em seu ofício, principalmente manejando o fole para atear fogo à forja.
Certa vez Ogum presenteou Oiá com uma varinha de ferro que possuía o poder de dividir em sete partes os homens e em nove partes as mulheres, bastando tocá-la no corpo de um deles. Ogum dividia com Oiá, o poder de manejar essa arma nas guerras.

Nessa mesma vila vivia Xangô, simpático e sedutor que, vez por outra, ia à casa de Ogum apreciar não só o trabalho do ferreiro, mas também para arriscar olhares para Oiá. Xangô impressionava muito Oiá, principalmente por seu olhar majestático.
Um dia Oiá fugiu com Xangô fazendo com que Ogum saísse numa busca alucinante pelos dois. Ao encontrarem-se, Ogum e Oiá tocaram-se ao mesmo tempo com a varinha e o encanto aconteceu. Ogum dividiu-se em sete partes donde recebeu o nome de Ogum Mejê, e Oiá foi dividida em nove partes, sendo conhecida como Oiá Mesan, a mãe que se transformou em nove.

Quando Yansã saiu do banho, procurou a pele e não encontrou. Ogum, então, lhe disse que só devolveria a pele se ela casasse com ele. Assim foi. Com o passar do tempo as outras esposas de Ogum ficaram com ciúmes de Yansã, pois Ogum só dava atenção a ela. Embebedaram então Ogum que lhes contou o segredo de Yansã. Elas passaram a caçoar de Yansã, que ficou furiosa e matou a outras esposas de Ogum. Yansã chamou seus nove filhos e disse que teria que ir embora, mas deu a eles os chifres do búfalo dizendo que quando precisassem dela era só esfregar um chifre no outro e de onde ela estivesse apareceria para ajudá-los. Por isso um filho de Yansã nunca fica sem o auxilio dela.

Outra versão a lenda...

Antes de se tornar mulher de Xangô, Oiá tinha vivido com Ogum. Entretanto, a aparência do deus do ferro e dos ferreiros causou-lhe menos efeito que a elegância, o garbo e o brilho do deus do trovão. Ela fugiu com Xangô, e Ogum, enfurecido, resolveu enfrentar a seu rival; mas este último foi à procura de Olodumaré, o deus supremo, para lhe confessar que havia oferecido Ogum.

Olodumaré interveio junto ao amante traído e recomendo-lhe que perdoasse a afronta. E explicou-lhe: "você, Ogum, é mais velho do que Xangô! Se, como mais velho, deseja preservar sua dignidade aos olhos de Xangô e aos dos outros orixás, você não deve se aborrecer nem brigar; deve renunciar a Oiá sem recriminações".

Mas Ogum não foi sensível a esse apelo, dirigido aos sentimentos de indulgência. Não se resignou tão calmamente assim, lançou-se à perseguição dos fugitivos e, como vimos anteriormente, trocou golpes de varas mágicas com a mulher infiel, que foi, então, dividida em nove partes. Este número 9 , ligado a Oiá, está na origem de seu nome Iansã e encontramos esta referencia no ex-daomé, onde o culto de Oiá é feito em Porto Novo sob o nome de Avesan, no bairro Akron (Lokoro dos iorubás) e sob o de Abesan, mais ao norte, em Baningbé.

Mais uma lenda...

Ogum foi caçar na floresta, como fazia todos os dias. De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, Ogum tratou de segui-lo. O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher. Era yansã, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre.

Yansã fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que ogum tinha visto tudo. Assim que ela se foi, ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro. Depois foi a cidade, e passou a seguir a mulher ate que criou coragem e começou a cortejá-la. Mas como toda mulher bonita, ela recusou a corte.

Quando anoiteceu ela voltou à floresta e, para sua surpresa, não encontrou a trouxa. Tornou à cidade e encontrou ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava. Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que ela não era uma mulher e sim animal ), yansã foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.

Chegando em casa, ogum explicou suas outras esposas que yansã iria morar com ele e que em hipótese alguma deveriam insultá-la. Tudo corria bem; enquanto ogum saía para trabalhar, yansã passava o dia procurando sua trouxa.

Desse casamento nasceram nove crianças, o que despertou ciúmes das outras esposas, que eram estéreis. Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia yansã. Depois que ogum dormiu as mulheres foram insulta-las, dizendo que ela era um animal e revelando que sua trouxa estava escondida no celeiro.

Yansã encontrou então sua pele e seus chifres. Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos. Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso. Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo bater as duas pontas; com esse sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de yansã/oya.

As pessoas dedicadas a Iansã, usam colares de contas de vinho grená. A quarta-feira é o dia da semana consagrado a ela, o mesmo dia de Xangô, seu marido. Seus símbolos são como na África: chifres de búfalo e um alfanje em uma das mãos e um espanta-moscas feito de cauda de cavalo na outra.

Suas danças são guerreiras e, se Ogum está presente, ela se enganja num duelo com ele, lembrança, sem dúvida, de suas antigas divergências. Ela evoca também, através de seus movimentos sinuosos e rápidos, as tempestades e os ventos enfurecidos. Seus fiéis saúdam-na gritando: "Epa Heyi Oya!"

No Brasil, Iansã é sincretizada com Santa Bárbara e, em Cuba, com Nuestra Senora de la Candelaria.

ARQUÉTIPOS

O arquétipo de Iansã é o das mulheres audaciosas, poderosas e autoritárias. Mulheres que podem ser fiéis e de lealdade absoluta em certas circunstâncias, mas que, em outros momentos, quando contrariadas em seus projetos e empreendimentos, deixando-se levar a manifestações da mais extrema cólera. Mulheres, enfim, cujo temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e frequentes, sem reserva nem decência, o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados.

Gosta de objetos de adornos, principalmente as bijuterias e o cobre. Pessoa extrovertida, franca, amante da natureza, engraçada, revela ambição e temperamento forte. São guerreiras e comunicativas. Maníacos por viagens, honestos com modos seguros, deixando os outros em desvantagem. Em geral, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias, sensuais, e volúveis. Quando negativas, tentem a ter depressão, inquietude e ciúmes em excesso.

Yansã é orixá de um rio, conhecido como níger, (original yorubá= oyá).
Orixá dos ventos, raios e tempestades, também guerreira. Ágil e agitada como o próprio vento. Extrovertida e sensual como poucas. Senhora absoluta dos egúns, além de esposa predileta de xangô, divide com ele o domínio sobre as tempestades. Destemida, justiceira e guerreira, não teme a nada.

NOME: OYÁ/ YANSÃ / YANSAN
SAUDAÇÃO: EPA HEYE OYA (Ê PARREI) (CANDOMBLÉ/NAÇÃO).
CORES: MARROM (CANDOMBLÉ) VERMELHO E/OU ROSA (BATUQUE).
DOMÍNIO: VENTOS,TEMPESTADES, EGUNS;

OFERENDA: ACARAJÉ;
AXÉ (FORCA EMANADA): PROTEÇÃO CONTRA EGUNS .
DIAS DA SEMANA: 3ª FEIRA (BATUQUE), 4ª FEIRA (CANDOMBLÉ)
ADORNO: ESPADA EM METAL EM COR DE COBRE, IRUEXIM (RABO DE CAVALO).

Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.

Santa Bárbara, rogai por nós.

Gloriosa virgem e mártir Santa Bárbara, que pelo vosso ardente zelo da honra de Deus padecestes, em tenebroso cárcere, fome, sede e cruéis açoites; que antes de serdes degolada pelo vosso próprio pai, milagrosamente, pudestes ainda serdes confortada pelo santo Viático no caminho para a eternidade; nos vos rogamos, ó santa virgem-mártir, nos alcanceis de Deus onipotente a mercê de nos indicar sempre o verdadeiro modo de praticar o bem, a fim de que, vivendo no seu santo temor e amor e sofrendo nesta vida com paciência as tribulações que nos acometerem, possamos um dia expirar santamente no ósculo de Deus, confortados pelo Pão da Vida, no caminho para a bem-aventurança eterna./ Obtende-nos, ó Santa Bárbara, / Não ter morte repentina; / E que nossa alma contrita/ Entre na mansão divina. Assim Seja.

YANSÃ = Santa Bárbara

COR: amarelo escuro

AMALÁ: 7 velas brancas e 7 amarelo escuro, água mineral, acarajé ou milho em espiga coberto com mel ou ainda canjica amarela, fitas branca e amarelo escuro e flores. Local de entrega em pedra ao lado de um rio.

IANSÃ (Banho de descarrego): Catinga de mulata – Cordão de frade – Gerânio cor-de-rosa ou vermelho, Acúcena – Folhas de Rosa Branca – Erva de Santa Bárbara.

Festa: Dia 04 de dezembro

IANSÃ, MÃE E SENHORA DOS VENTOS E TEMPESTADES...

IANSÃ, MÃE E SENHORA DOS VENTOS E TEMPESTADES, DAS HORAS AFLITAS E DAS ALMAS PERDIDAS. DONA DE TODAS AS DIREÇÕES OPEROSA DIVINIDADE EM PROL DOS DESÍGNIOS DOS FILHOS DECAÍDOS SEM NORTE E VONTADE. PIEDADE PARA NÓS, CRIATURAS QUE VIVEMOS,Á BEIRA DAS TENTAÇÕES, DOS ABISMOS,ALHEIOS AO AMOR DO PAI OLORUM. MÃE, EMPRESTA-NOS TUA DECISÃO E TUA CORAGEM. PARA O ENCONTRO DO NOSSO PRÓPRIO SER. DAI-NOS UM ROTEIRO DE ESPERANÇA E TRIUNFO.
ERRADICAI A POBREZA DOS NOSSOS SENTIMENTOS.
ORIENTAI-NOS PARA A VERDADE,DENTRO DO CAMINHO DE DEVOÇÃO AO SUPREMO DOADOR.
ENCORAJA-NOS SENHORA DOS RAIOS,PARA QUE NOSSA PRÓPRIA MENTE,SIGA UMA SÓ DIREÇÃO: AMAR A OLORUM

ÊPARREI YANSÃ!




Oxum

Deusa dos rios, Oxum carrega consigo predicados de beleza, riquesa e a capacidade de projeção social. É uma ninfa da cultura yorubana, cidade Oshogbo, na Nigéria, está localizada às margens do rio Oxum. Ela é a dona do ovo, a maior célula viva. Na cultura Gêge-Vodú é conhecida como Aziri Tobossi.

Conta-se que quando os orixás chegaram à Terra, costumavam se reunir sem a presença das mulheres. Aborrecida por não poder participar das deliberações, Oxum preparou sua vingança, trazendo a esterilidade às mulheres. Os orixás buscaram ajuda de Olodumaré, que explicou que sem a presença de Oxum nada poderia dar certo. Dengosa, ela demorou a aceitar o convite para que participasse das reuniões, mas finalmente concordou, e a fecundidade voltou.

Dia da Semana: Sábado Cores: amarelo ouro
Comida: feijão fradinho com cebola e camarão (omolocum)
Saudação: Ieu, Orixá Firemam, Axé!
Domínio: água doce, rios, cachoeiras

OS FILHOS DE OXUM NO AMOR

A Mulher de Oxum

Para conquistá-la é preciso estar atento aos sinais que ela emite. A primeira coisa que a mulher de oxum faz quando está a fim de conquistar alguém é passar as mãos nos cabelos. Não espere jamais que ela demonstre interesse direto. Vai sempre chegar a pessoa amada através de outra. Tudo isso acontece porque a filha de oxum gosta de proteger das pessoas em qualquer lugar que esteja. É aquele tipo de mulher que não anda sozinha e está sempre acompanhada de uma amiga. Apesar disto, tem uma aparência chamativa: destaca-se pelos penteados, pela pele macia e bem tratada, pelo corpo hamonioso. Seu ponto fraco é a vaidade. Basta então para conquistá-la, elogiar sua beleza.

Afinidades Com homens de Oiá, Xangô, Ibeji, Oxunmaré, Oxalá, Exu e Oxossi

O Homem de Oxum

Bonito, charmoso, de ar malicioso, arranca suspiros. Aliás, isso é o que esse homem mais gosta de fazer. Só que é preciso entender como ele joga o jogo da conquista. Em primeiro lugar, não demonstra seu interesse e não se compromete demais. Arma todo o esquema para que a mulher tome a iniciativa de chegar a ele. Sexualmente impetuoso, usa toda a sua inteligência e o seu requinte para dar um toque especial aos contatos amorosos. Fará, portanto, com que a mulher se sinta uma rainha. O problema é que gosta de fazer isso com todas as mulheres. Mas há como segurar um filho de Oxum. Trabalhe a sua vaidade, elogie-o muito, mas trate de fazê-lo notar que há outras pessoas interessadas na mulher que está ao lado dele.

Afinidades Com mulheres de Oxunmaré, Oiá, Oxalá, Exu, Ibeji, Oxóssi e Ogum

OXUM TRANSFORMA-SE EM POMBO

Oxum, filha de Orunmilá, casou-se com Xangô e foi viver em seu palácio. Logo Xangô percebeu o desinteresse de Oxum em cuidar dos afazeres domésticos. Oxum vivia preocupada apenas com suas jóias e caprichos. Xangô se aborreceu e mandou prende-la numa torre. Xangô voltou a ser livre para gozar a vida. Exu viu a situação de Oxum e foi contar para seu pai Orunmilá. Fazendo Exu seu mensageiro, Orunmilá mandou que ele soprasse um pó na cabeça de Oxum. Feito isso, Oxum transformou-se em um pombo, ganhando a liberdade e voltando para a casa paterna. Voltou para suas jóias e caprichos.

OXUM - A FECUNDAÇÃO SENHORA, DOS PÁSSAROS.

SAUDAÇÃO: ORA YEYÊ O!
ADORNOS/FERRAMENTAS: ABEBÉ, UM LEQUE EM LATÃO DOURADO, INDÉ (PULSEIRAS)
DOMÍNIOS: ÁGUAS DOCES, FONTES E CACHOEIRAS. CORES: AMARELO,AMARELO OURO.
DIAS DA SEMANA: SÁBADO;
AXÉ: (FORCA EMANADA): FECUNDIDADE, DEUSA DA RIQUEZA, DO AMOR .
OFERENDAS: OMOLOCUM (CANJICA AMARELA COZIDA E OVOS)

INTRODUÇÃO:

DONA DAS ÁGUAS. NA ÁFRICA, MORA NO RIO OXUM. SENHORA DA FERTILIDADE, DA GESTAÇÃO E DO PARTO, CUIDA DOS RECÉM-NASCIDOS, LAVANDO-OS COM SUAS ÁGUAS E FOLHAS REFRESCANTES. JOVEM E BELA MÃE, MANTÉM SUAS CARACTERÍSTICAS DE ADOLESCENTE.

CHEIA DE PAIXÃO, BUSCA ARDOROSAMENTE O PRAZER. COQUETE E VAIDOSA, É A MAIS BELA DAS DIVINDADES E A PRÓPRIA MALÍCIA DA MULHER-MENINA. É SENSUAL E EXIBICIONISTA, CONSCIENTE DE SUA RARA BELEZA, E SE UTILIZA DESSES ATRIBUTOS COM JEITO E CARINHO PARA SEDUZIR AS PESSOAS E CONSEGUIR SEUS OBJETIVOS.

ARQUÉTIPOS:

SÃO PESSOAS GRACIOSAS E ELEGANTES, COM PAIXÃO PELAS JÓIAS, PERFUMES E VESTIMENTAS CARAS. SÃO O SÍMBOLO DO CHARME E DA BELEZA. VOLUPTUOSOS E SENSUAIS. SOB A APARÊNCIA GRACIOSA E SEDUTORA, ESCONDEM UMA VONTADE MUITO FORTE E UM GRANDE DESEJO DE ASCENSÃO SOCIAL.

LENDAS:

QUANDO ORUMILÁ ESTAVA CRIANDO O MUNDO, ESCOLHEU OXUM PARA SER A PROTETORA DAS CRIANÇAS. ELA DEVERIA ZELAR PELOS PEQUENINOS DESDE O MOMENTO DA CONCEPÇÃO, AINDA NO VENTRE MATERNO, ATE QUE PUDESSEM USAR O RACIOCÍNIO E SE EXPRESSAR EM ALGUM IDIOMA. POR ISSO, OXUM É CONSIDERADA A ORIXÁ DA FERTILIDADE E DA MATERNIDADE.

POR SUA BELEZA, OXUM TAMBÉM É TIDA COMO A DEUSA DA VAIDADE, SENDO VISTA COMO UMA ORIXÁ JOVEM E BONITA, MIRANDO-SE EM SEUS ESPELHOS ( ABEBÊ ) E ABANANDO-SE COM SEU LEQUE ( ABELÊ ).

SEGUNDA ESPOSA DE XANGÔ, CONSIDERADA A MAIS BELA DE TODAS, TERIA SIDO PRESA PELO MARIDO CIUMENTO NA TORRE DO CASTELO QUE HABITAVAM. PASSANDO POR ALI, EXU OUVIU O CHORO DE OXUM E QUIS SABER QUAL A RAZÃO DE SUA TRISTEZA. APÓS OUVIR A HISTÓRIA, PEDIU A ORUMILÁ QUE INTERCEDESSE POR ELA. ESTE ASSIM O FEZ, ESPALHANDO SOBRE A BELA OXUM UM PÓ MÁGICO QUE A TRANSFORMOU EM POMBA, POSSIBILITANDO A FUGA. POR ISSO, NOS CULTOS A OXUM, A POMBA É CONSIDERADA UM ANIMAL SAGRADO.




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Nélio DaSilva.

ABUNDÂNCIA
Nosso destino não é determinado por aquilo que possuímos, mas sim por aquilo que nos possui. Walter Benson

O caminho para a verdadeira abundância tem início quando rejeitamos a mentalidade de escassez. Se queremos trilhar o caminho da abundância, não podemos nos concentrar naquilo que NÃO temos.

Pelo contrário, devemos focalizar aquilo que poderemos ter, aquilo que poderemos ser. Isso é que faz a grande e fundamental diferença. O ser humano tem uma tendência inata para a escassez.

Podemos ver isso na atitude dos discípulos de Jesus. Eles tinha uma mentalidade de escassez, e só viam necessidades. Jesus estava voltado para abundância, e viu os discípulos alimentando a multidão. Aprenda a pensar com uma mentalidade de abundância!

Você pode começar ao ser grato pelas coisas que você já tem. Aprenda a apreciar a beleza que existe ao seu redor. Compreenda que não é necessário ter o controle sobre o nascer do sol, sobre o clima ou sobre uma outra pessoa para que você experimente um sadio senso de gratificação, alegria e paz. Compreenda que você pode ser uma pessoa de sucesso duradouro simplesmente ao prover valores e serviço para as outras pessoas. Quanto mais abundância você oferecer ao mundo ao seu redor, muito mais abundância você irá experimentar em sua própria vida!

GENUÍNO PRAZER

Prazer é uma recompensa maravilhosa, mas ele não é e nem pode ser um fim em si mesmo. A busca de um prazer vazio é perda de vista dos valores e da alegria que um genuíno prazer traz. Prazer genuíno vem como resultado de alcançar um alvo ou alcançar algum nobre propósito. Você não pode criar o prazer. Prazer vem apenas como resultado de uma outra atividade. Como um fim em si mesmo, o prazer torna-se vazio e sem significado algum. Como um viciado que anseia pela sua droga, em busca do prazer que ela lhe proporciona, aqueles que buscam o prazer em si mesmo jamais encontram o prazer perene e duradouro. Alguém que evita a obediência e vai direto ao prazer nada mais faz do que roubar do prazer aquilo que tanto busca: alegria, significado e propósito. Quando o apenas "sentir bem" anula a profundidade, ele deixa de acrescentar valor e exuberância em sua vida.

Maha - Lila.



Existe um jogo milenar proveniente da Índia, chamado Maha Lila ou COBRAS E ESCADAS, ainda hoje utilizado na educação religiosa das crianças. Simbolicamente, ele representa a grande jornada do homem através da vida em direcção a eternidade.

Ensina que o caminho mais curto para a iluminação é o da virtude e das boas acções praticadas e que a prática do mal pode torná-lo muito mais longo e doloroso. Num tabuleiro dividido em 72 casas correspondentes a oito planos de existência, a sorte é decidida pelos dados, cujos números apontam o caminho a ser percorrido pelo jogador – as “sortes” ao longo da estrada.

Segundo algumas antigas crenças, o Bem e o Mal (Punya e Pap) coexistem nos homens, mas apenas os actos virtuosos, representados no jogo pelas Escadas, encurtarão a jornada da alma através de suas encarnações. Por outro lado, a incorrecção dos actos, simbolizada pela cabeça da Cobra, conduz à reencarnação numa forma animal inferior.

Num dos níveis de percepção existentes no Maha Lila, deparei-me com o seguinte recado:
“Proveniente do apego, vou desejando acumular mais e mais, com medo de ficar vazio, de esvaziar-me. Entretanto, comecei o jogo vazio e dele assim vou sair. Tudo aqui no jogo é material da escola, pertence à escola. EU SOU o aluno e, para atingir meus objectivos, tenho de aprender a desapegar-me do material da escola – é só para usar. DESAPEGAR É ACEITAR TUDO O QUE A VIDA ME DÁ, ASSIM COMO DAR TUDO O QUE ELA ME PEDE”.
Esse singelo conselho dos vedas, cuja origem remonta a milhares de anos, tem sido muito pouco seguido e compreendido pelos homens. O conhecimento do porvir, a necessidade de entender e sujeitar o Destino são um anseio quase tão antigo quanto o aparecimento da raça humana e muitas vezes, ávidos desse controle cometemos equívocos que nos desviam do Caminho traçado pelo Todo para nossas vidas. Porque? Conto com vocês para essa reflexão.

Fonte: Glória Britho - www.fontedeluz.com

Planos e casas do tabuleiro

1o Plano: A BASE DA EXISTÊNCIA
1. Gênesis / 2. Maya / 3. Cólera / 4. Cobiça / 5. Plano Físico / 6. Loucura / 7. Presunção / 8. Avidez / 9. Sensualidade

2o Plano: A VIAGEM PELA FANTASIA
10. Purificação / 11. Divertimento / 12. Inveja / 13. Futilidade / 14. Plano Astral
15. Fantasia / 16. Ciúme / 17. Misericórdia / 18. Alegria

3o Plano: O TEATRO DO CARMA
19. Carma / 20. Compartilhar / 21. Sacrifício / 22. Darma / 23. Plano Celestial
24. Sociedade Negativa / 25. Sociedade Positiva / 26. Aflição / 27. Altruísmo

4o Plano: O PLANO DO EQUILÍBRIO
28. Religião Adequada / 29. Irreligiosidade / 30. Tendências Positivas / 31. Satisfação / 32. Equilíbrio / 33. Aroma / 34. Gosto / 35. Purgatório / 36. Consciência Clara

5o Plano: O PLANO DO HOMEM
37. Prana-Loka / 38. Discernimentio / 39. Apana-Loka / 40. Vyana-Loka / 41. Plano Humano / 42. Agny-Loka / 43. Renascimento / 44. Ignorância / 45. Saber Correto

6o Plano: O TEMPO DA PENITÊNCIA
46. Consciência / 47. Silêncio Interior / 48. Plano Solar / 49. Plano Lunar / 50. Disciplina / 51. Terra / 52. Violência / 53. Plano Líquido / 54. Entrega Espiritual

7o Plano: A REALIDADE
55. Egoísmo / 56. Vibração Original / 57. Plano Gasoso / 58. Irradiação / 59. Realidade / 60. Intelecto Positivo / 61. Intelecto Negativo / 62. Boa Aventurança
63. Tamas

8o Plano: O PLANO DOS DEUSES
64. Aparência / 65. Espaço Interior / 66. Êxtase / 67. Bem Cósmico /68. Consciência Cósmica / 69. Plano do Absoluto / 70. Sotaguna / 71. Rajaguna / 72. Tamaguna

MAHA LILA INSIGHT'S

Um Acelerador Holístico de Grande Potência no Processo de Auto-Realização e Iluminação. Nasceu na Índia Védica há 5000 anos. O período da assim chamada Índia Védica é considerado como o da "Idade de Ouro da Humanidade", onde todos desfrutavam de bem estar e abundância, riquezas e muitas opulências consideradas divinas. Foi nesta época que surgiram os Rishis (Reis Santos), Seres que atingiram níveis muito superiores de percepção e conexão divinas, Seres Realizados e Iluminados.

Dentre Eles o Senhor Govinda Narayana Krsna, foco central do surgimento na Terra, ao mesmo tempo, de Todos estes Seres Maravilhosos e Divinos. Eles deixaram Vários legados sagrados para a Humanidade: O Sistema Védico, O Sistema de Yoga, Os Upanishads, O Mahabharata (A História da Grande Índia).

Arjuna - A melhor parte de cada um de nós

Especificamente dentro deste enorme trabalho, O Mahabharata, composto por 150.000 versos, existe um trecho, o mais conhecido, chamado Bhagavad Gïta, onde se relata a Grande Batalha de Kurukshetra, na qual Arjuna (O valoroso Buscador da Verdade), escoltado e orientado por Krsna, o qual assume humilde e amorosamente a postura de Quadrigueiro (condutor de quadrigas de guerra) do Senhor Arjuna Pandava de Hastinapura, consegue após um longo e maravilhoso diálogo, realizado em meio ao campo de batalha dos Kurus, entre cerca de milhões de guerreiros, aguardando apenas a autorização para iniciar aquela guerra fratricida, transformar sua compreensão sobre a Verdade, sobre Si mesmo, e a respeito da Suprema Personalidade de D'Eus, o Senhor Krsna. E assim consciente parte seguro e confiante para a grande e inevitável Batalha (A Batalha da Vida de cada um de nós), e dela sai vitorioso em todos os sentidos, sagrando-se vencedor sobre Si mesmo.

Maha Lila & Mãntras - Mensagens vivas para as gerações futuras

Para deixarem um conhecimento intacto e perfeito, que pudesse atravessar os milênios sem macular-se, os sábios Rishis criaram os Mãntras (vibrações musicais e sonoras de perfeitas harmonias, de melodiosas freqüências, circulares e repetíveis infindamente). No mesmo período e com o mesmo intuito criaram o Jñana Chaupadi (o Jogo da Sabedoria através dos dados), este foi o nome original, depois ficou conhecido popularmente em toda Índia como Maha Lila (O Grande Passatempo Divino), e para o nosso momento de aqui e agora, fiz sua versão contemporânea e lhe dei o nome de Maha Lila Insights - Para o Desenvolvimento da Consciência. Um Jogo de autoconhecimento, cujo ápice e realidade última é sentir a Presença Divina Viva, dentro e ao redor de nós, conectar-se com Ela, compreendê-La como o EU SOU.

É o próprio Bhagavad Gïta, a Grande batalha, mas de uma forma lúdica, cheia de sabedoria e ensinamentos, um Jogo-Vivência, no qual cada um pode vivenciar a Si mesmo, e dentro de Si descobrir a verdade, desenvolvendo gradualmente sua consciência. O Jogo-Vivência ganha beleza e graça, trazendo uma forte percepção de harmonia, quando unido aos Mãntras e aos Contos Mãntricos, prepara o campo, o Tabuleiro do Jogo para sentir a Presença Divina.

Uma Jornada de Descobertas Interiores

Através de um Tabuleiro composto por 72 etapas ou Dimensões de Consciência, o Jogo-Vivência se desenvolve jogando-se um "dadinho sincronizador" ,que vai indicando o caminho a seguir, entre espadas (ascensões) e serpentes (quedas), e assim o Jogador vai andando de Dimensão em Dimensão de sua Consciência, e compreendendo a Si próprio como um Todo formado por estas Dimensões de Consciência.

Na maioria das vezes o Jogador fica pasmo, tal é veracidade das afirmações feitas a seu próprio respeito. E mesmo participando de um Jogo-Vivência Coletivo, cada um sente a experiência como se feita exclusivamente para ele, sem expor-se de maneira alguma. E assim sentindo e vivenciando o Autoconhecimento, o Jogador abre seu coração aos milenares ensinamentos deixados pelos Rishis, e devido a isso os jogadores ganham dádivas e Manifestações Divinas Sincronizadas.

Uma Possibilidade de Vivenciar o Insight e a Sincronicidade

Entretanto o mais incrível vem a seguir, pois somente quando o Jogador atinge níveis superiores de sua Consciência, através dos vários Insigths (compreensões súbitas, que não passam pelo crivo do intelecto, da razão), é que se torna possível a manifestação da Sincronicidade (coincidências significativas), e assim passam a se apresentar várias destas "coincidências significativas", uma seguida à outra, ininterruptamente. Fazendo sentir a cada jogador, vivencialmente, uma Presença Consciente, Sábia, Invisível, Eterna...

Forma-se um Campo de Meditação e Silêncio

O Jogo-Vivência vai se desenrolando "canalizado " por " Facilitadores", que também cantam Mãntras, contam estórias mãntricas, acompanhados por instrumentos musicais indianos como o Tamboora. Isto gera um ambiente protegido, de muita Luz e Serenidade, propício ao Silêncio Consciente e à Meditação. Em determinado momento acontece um "Darshan"(uma Dádiva de Luz), um bolsão de Silêncio onde mesmo para os inexperientes e leigos, o Silêncio se torna Vivo, Denso, imenso, infindo, Pleno de Paz, Harmonia e uma pulsante sensação de Amor! Todos podem senti-lo dentro e ao redor de Si Próprios. A vida ganha sabedoria e certeza, o coração gratidão, as mãos afeto. Para muitos "isto" é um divisor de águas, um momento no qual o ser assume sua real auto-estima.

Processo de Desenvolvimento da Consciência

Após a Batalha de dominar e canalizar adequadamente os instintos, as emoções, as ansiedades, a mente, os desejos, o medo, percebemos que o Lutar é que faz com que a Consciência se desenvolva. A Consciência se desenvolve gradualmente à medida que a Batalha da vida, do Cotidiano, vai acontecendo, que o Jogador vai se aprofundando no Jogo-Vivência, acelerando cada vez mais rumo à Consciência Cósmica.

O Autoconhecimento, as Transformações, a Auto-Estima, a lapidação e aprimoramento da Personalidade, do Caráter, A Grande Batalha da Vida, Maha Lila - O Grande Passatempo Divino, a Auto-Realização, a Iluminação, são etapas no decorrer do Desenvolvimento da Consciência. Única e Real possibilidade de transformar a humanidade, encarnando o Amor definitiva e plenamente na Matéria, na Terra. O Amor, a Energia Divina mais sutil, poderosa e transformadora. E para desenvolver o Amor é necessário desenvolver a Consciência, e para desenvolver a Consciência é necessário desenvolver o Amor.

www.chacaradasrosas.com.br/maha_lila.htm